A partir de outubro de 2024, o Bolsa Família, um dos principais programas de transferência de renda do Brasil, passará por um aumento significativo. O governo federal anunciou um acréscimo de R$160 para as famílias que haviam contraído empréstimos durante o período do Auxílio Brasil. Esse valor será adicionado ao mínimo de R$600 já garantido pelo programa, proporcionando alívio financeiro para milhões de brasileiros que sofreram cortes devido a esses empréstimos.
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Quem será beneficiado pelo reajuste?

O aumento de R$160 será especificamente para as famílias que tiveram parte do benefício descontada para o pagamento de empréstimos. Essas famílias sentirão um impacto direto em seus benefícios, voltando a receber o valor integral a partir de outubro. Já as famílias que não contraíram empréstimos continuarão a receber o valor mínimo de R$600.
Calendário de pagamento em outubro de 2024
O pagamento do Bolsa Família seguirá o calendário de acordo com o Número de Identificação Social (NIS) dos beneficiários. As datas de pagamento serão as seguintes:
- NIS final 1: 18 de outubro
- NIS final 2: 21 de outubro
- NIS final 3: 22 de outubro
- NIS final 4: 23 de outubro
- NIS final 5: 24 de outubro
- NIS final 6: 25 de outubro
- NIS final 7: 28 de outubro
- NIS final 8: 29 de outubro
- NIS final 9: 30 de outubro
- NIS final 0: 31 de outubro
Em algumas regiões afetadas por desastres naturais, como o Acre e o Amazonas, os pagamentos poderão ser antecipados.
Impacto econômico do reajuste
O reajuste no Bolsa Família não apenas alivia a situação financeira das famílias diretamente, mas também tem o potencial de impactar a economia local. A transferência de renda tende a gerar um efeito multiplicador, especialmente em regiões mais pobres. A maior parte do benefício é gasta em itens essenciais como alimentos, produtos de higiene e pagamento de contas, o que estimula o comércio local e contribui para a dinamização da economia, principalmente em pequenas e médias cidades.
Aumento no consumo de bens essenciais
Esse incremento nos rendimentos permitirá que as famílias enfrentem melhor o aumento do custo de vida e lidem com a inflação. Além disso, o aumento do consumo local esperado com o reajuste poderá beneficiar setores de serviços e comércio de produtos essenciais, gerando um efeito positivo nas economias regionais.
Limitações do reajuste
Embora o aumento seja um alívio significativo para muitas famílias, ele não será acessível a todos. Apenas aqueles que contraíram empréstimos durante o Auxílio Brasil terão o benefício acrescido. Para os demais, o valor mínimo de R$600 continua em vigor, o que, de acordo com especialistas, pode ser insuficiente para enfrentar o aumento dos preços.
Desafios futuros do Bolsa Família
Apesar da importância do aumento, o futuro do programa ainda enfrenta desafios. Previsões orçamentárias indicam que pode haver uma redução nos recursos destinados ao Bolsa Família em 2025, o que pode dificultar novos reajustes. O governo terá que buscar novas fontes de financiamento para garantir a sustentabilidade do programa e continuar ajudando as famílias em situação de vulnerabilidade.
Considerações finais
O aumento no Bolsa Família que entra em vigor em outubro de 2024 é uma medida crucial para ajudar milhões de brasileiros. No entanto, ainda há muito a ser feito para garantir que o programa continue a promover inclusão social e econômica, especialmente em um cenário de inflação e dificuldades financeiras para as famílias mais vulneráveis.