O Banco Central do Brasil tem aprimorado o uso do PIX desde sua criação em 2020. Esse sistema de transferências instantâneas rapidamente se tornou um sucesso, proporcionando praticidade e agilidade nas transações. Entretanto, essa velocidade também a tornou alvo de fraudes, levando a instituição a adotar novas medidas de segurança.
Leia mais: Financiamento do primeiro imóvel com desconto de 50% nas taxas de cartório
Ajustes no Regulamento do PIX

Em julho deste ano, o Banco Central anunciou mudanças significativas no regulamento do PIX, com foco na segurança. A partir de 1º de novembro, haverá um novo limite para transferências realizadas em dispositivos que nunca foram usados para acessar o aplicativo do banco. O objetivo é minimizar o risco de fraudes, limitando a movimentação financeira em aparelhos novos.
O que motivou a mudança?
A decisão de implementar um limite de transação em dispositivos novos se baseia em estudos sobre fraudes. Embora o Banco Central não tenha divulgado os motivos exatos para o valor escolhido, a medida busca equilibrar segurança e praticidade. É fundamental que o novo limite não seja tão restritivo a ponto de prejudicar o cliente, mas também não tão permissivo que facilite as ações de golpistas.
Qual foi o limite definido para o Pix?
As novas regras estipulam um limite de R$ 200 para transferências realizadas a partir de dispositivos que nunca receberam login do banco. Além disso, o valor total diário das transações em aparelhos novos será restrito a R$ 1.000. Essa limitação foi projetada para proteger os usuários e garantir que o sistema continue a ser um meio seguro de movimentação de dinheiro.
O que muda para o cliente?
Essas alterações impactam diretamente a forma como os usuários realizam transações via PIX. Abaixo estão as principais mudanças:
- Limite de R$ 200: Transações realizadas em dispositivos novos e não cadastrados estarão limitadas a esse valor.
- Total diário de R$ 1.000: As transferências realizadas em um dia não poderão ultrapassar esse limite.
Medidas de segurança para instituições financeiras
Além das alterações que afetam diretamente os usuários, o Banco Central também determinou novas diretrizes para as instituições financeiras. As principais medidas incluem:
- Informações aos clientes: As instituições devem disponibilizar, em canais de fácil acesso, orientações sobre como evitar fraudes.
- Gerenciamento de risco: Os bancos deverão implementar soluções que façam uso das informações de segurança armazenadas no Banco Central para detectar transações incomuns.
- Verificações periódicas: Pelo menos a cada seis meses, os bancos serão obrigados a checar se seus clientes têm registros de fraude na base de dados do Banco Central.
Conclusão
As mudanças no regulamento do PIX visam fortalecer a segurança das transações, protegendo tanto os clientes quanto as instituições financeiras. Com a implementação do novo limite em dispositivos novos, espera-se que o sistema continue a ser uma ferramenta valiosa para a movimentação de dinheiro, ao mesmo tempo em que se torna mais seguro contra fraudes.