Em 2022, o Brasil introduziu uma nova versão da carteira de identidade nacional que gerou curiosidade e dúvidas entre os cidadãos, principalmente pela ausência do tradicional número do Registro Geral (RG). Com a unificação, o Cadastro de Pessoa Física (CPF) passou a ser o único número de identificação. Mas por que essa mudança foi implementada? Quais as vantagens para os cidadãos e para a administração pública? Neste artigo, exploramos os motivos e benefícios dessa transformação no sistema de identidade do país.
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Por que a nova identidade não tem o número do RG? Entenda as mudanças e os benefícios

O que mudou na nova identidade brasileira?
A nova identidade brasileira, lançada para unificar o sistema de identificação nacional, marca uma transição importante. Até então, cada estado brasileiro emitia um número de RG distinto, o que permitia que uma mesma pessoa tivesse vários números de identificação. Com a nova estrutura, o CPF foi estabelecido como o único identificador nacional, simplificando e modernizando o processo.
Principais mudanças
- Eliminação do número do RG: Agora, o CPF é o identificador principal.
- Documento único nacional: Reduz a duplicidade de números e padroniza a identidade nacional.
- Segurança tecnológica: Com o QR Code e certificação digital, o novo documento é mais seguro.
- Compatibilidade internacional: Facilita o uso da identidade em países do Mercosul, aproximando o formato brasileiro de padrões internacionais.
Por que a nova identidade não tem o número do RG?
A eliminação do número do RG visa resolver problemas de duplicidade e inconsistências que ocorriam com a emissão de múltiplos RGs para a mesma pessoa. Em vez disso, o CPF foi escolhido como identificador único, uma solução que centraliza e organiza a identificação nacional.
Razões para a escolha do CPF como número único
- Uniformidade nacional: Antes, os estados emitiam números de RG próprios, o que permitia que uma pessoa tivesse mais de um RG. Esse sistema provocava problemas de verificação e abria portas para fraudes.
- Redução de fraudes: Com múltiplos números de RG, era mais fácil criar identidades falsas. A unificação ajuda a evitar a criação de contas e contratos fraudulentos.
- Alinhamento com padrões internacionais: Diversos países adotam um único número de identificação nacional, facilitando a verificação e a segurança. A mudança aproxima o Brasil desses modelos.
- Integração de dados: O uso do CPF centraliza os dados, facilitando a verificação em serviços de saúde, financeiros e sociais. Isso reduz o tempo de espera e os problemas de inconsistência nos bancos de dados governamentais e privados.
Qual número deve ser usado em cadastros e formulários?
Com a nova identidade, o CPF passa a ser o número principal de identificação. Em cadastros e formulários, o CPF deve ser preenchido no campo anteriormente destinado ao número de RG. Em algumas situações, enquanto a transição ocorre, é possível que o número do protocolo de pedido da nova identidade seja aceito provisoriamente.
Como a nova identidade impacta o cotidiano do brasileiro?
A centralização do número de identificação (CPF) traz mudanças significativas tanto para o cidadão quanto para o setor público.
Benefícios para o cidadão
- Facilidade de identificação: Com um único número, processos em instituições públicas e privadas se tornam mais ágeis, evitando duplicidade de registros.
- Mais segurança: O novo documento inclui tecnologias antifraude, como QR Code e certificação digital, que dificultam a clonagem e aumentam a confiabilidade do sistema.
- Uso internacional: O novo documento é aceito em países do Mercosul, permitindo que brasileiros sejam identificados sem a necessidade de um passaporte em viagens.
Benefícios para o setor público
- Redução de fraudes: A centralização facilita a detecção de fraudes e inconsistências nos sistemas governamentais.
- Economia de recursos: Com a padronização, a necessidade de múltiplos documentos diminui, reduzindo também o custo com emissão e verificação.
- Melhoria na gestão de dados: Com o CPF como identificador único, a integração de dados entre órgãos públicos se torna mais eficaz, agilizando o atendimento e facilitando o planejamento de políticas públicas.
E se eu ainda tiver o RG antigo?
A nova identidade será implementada de forma gradual. O documento antigo continuará sendo aceito durante o período de transição, mas a recomendação do governo é que os cidadãos façam a atualização para evitar problemas futuros.
Prazo para a nova identidade
O prazo final para a substituição da antiga identidade pelo novo modelo é 2032, garantindo que todos tenham tempo para realizar a troca. Após essa data, o documento antigo pode deixar de ser aceito em serviços públicos e privados.
Como solicitar a nova identidade?
Para emitir a nova identidade, siga os passos abaixo:
- Ter o CPF regularizado: Como o CPF é o identificador principal, ele deve estar em situação regular.
- Agendar o atendimento: A solicitação deve ser feita em postos autorizados, como Detrans ou unidades de Poupatempo, conforme o estado.
- Levar documentos exigidos: Original e cópia de certidão de nascimento ou casamento e, se necessário, uma foto recente.
Atualmente, a nova identidade é gratuita e disponível tanto para quem já possui RG quanto para quem vai emitir o documento pela primeira vez.
Novas medidas de segurança da nova identidade
A nova identidade conta com tecnologias de segurança que dificultam fraudes e falsificações, tornando o documento mais seguro e adequado para o mundo digital.
Principais medidas de segurança
- QR Code: O QR Code facilita a verificação da autenticidade do documento.
- Certificação digital: Permite o uso do documento em transações digitais, aumentando a segurança e praticidade.
- Resistência física: A nova identidade é mais durável e possui elementos físicos que dificultam a falsificação.
Essas características visam tornar o documento mais confiável e seguro, refletindo as necessidades do mundo contemporâneo, onde a segurança de dados é essencial.
Por que adotar a nova identidade é importante?
A nova identidade brasileira representa uma modernização fundamental para acompanhar as necessidades do mundo digital. A mudança facilita a vida dos cidadãos e traz mais segurança para as interações com o setor público e privado. Ao adotar um identificador único, o Brasil segue modelos globais que promovem maior transparência e controle.
Essa mudança também facilita a criação de uma base de dados mais robusta e confiável para a administração pública. A nova identidade melhora a gestão dos serviços sociais e garante que as informações dos cidadãos estejam sempre atualizadas, alinhadas com os padrões de segurança e transparência globais.
Considerações finais
A nova identidade brasileira é mais que uma mudança visual; é uma transformação que torna o sistema de identificação mais seguro e simplificado. A transição para um número único de identificação (CPF) elimina a necessidade de múltiplos números de RG, evita fraudes e padroniza o documento conforme padrões internacionais.
A adoção da nova identidade é um passo importante para modernizar o Brasil, garantindo uma base de dados segura e facilitando a vida dos cidadãos em diversas áreas do dia a dia. Em um mundo cada vez mais digital, essa mudança promete proporcionar mais praticidade e segurança para todos os brasileiros.